Diferente, mas igual

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Foto de três galinhas de angola de argila, pintadas, de diferentes tamanhos.

Antes de nos afastarmos pelas diferenças, podemos nos aproximar por nossas semelhanças.


DIFERENTE, MAS IGUAL.

Estamos vivendo o momento da diversidade. Há algum tempo essa é a palavra de ordem e várias ações foram se consolidando rumo `as diferenças. De fato, temos alguns avanços quando pensamos em políticas afirmativas e resgates culturais.

Pois eu estou de acordo, mesmo quando não concordo ou só não dou conta de entender algum detalhe.

Mas estou pensando que estamos negligenciando, estamos deixando pra lá, as nossas igualdades. Seria produtivo se também nos concentrarmos naquilo que nos une, que nos aproxima.

Afinal a humanidade, desde o tempo das cavernas, evoluiu com base nas igualdades. Quando aparecia um ser diferente, o grupo ligava o sinal de perigo. Quando encontrava algo parecido com um alimento já conhecido, experimentava.

Foi assim também que tudo funcionou nas ciências. Fomos juntando as coisas pelas suas semelhanças. Dessa forma estabelecemos o reino animal, o grupo dos mamíferos ou dos fungos.

E olhe que como seres humanos, temos muito o que nos aproxima. E não só o fato de caminharmos sobre as pernas e termos um polegar desenvolvido, que hoje utilizamos para manejar o teclado do celular.

Os nossos valores nos fazem iguais. Aquelas coisas nas quais acreditamos e defendemos. Na maioria das vezes são conceitos que herdamos dos antepassados e que foram compartilhados pelos núcleos familiares até chegarem a nós.

Assim, não somente estaremos próximos do diferente, mas seguramente iremos estabelecer uma conexão, um vínculo com um igual.

Mesmo que ele tenha outras cores ou outros amores.

Viva a semelhança!

logo rádio UEL

Áudio: Trabalhos técnicos de Ricardo Lima – Rádio UEL.

Acesse AQUI outro post da Coluna O COTIDIANO.

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