30 anos da UEL FM: conte sua história com a rádio

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Ao completar 30 anos no ar, em junho de 2020, a UEL FM lança campanha com depoimentos do público.
Ouvintes, colaboradores, estudantes, estagiários, ex-funcionários e artistas estão sendo convidados a rememorar pelo menos uma história impactante.
Que tenha vivido com alguém da rádio.
Vale um episódio marcante de algo que tenha escutado na emissora.
Também sua memória afetiva de algum programa, entrevistado ou canção.
São áudios curtos, com até um minuto e meio, em média.
A música do final de cada depoimento é um trecho do tema Newtra, composição do maestro Gilberto de Queiroz.
Interpretação do Duo Clavis, de Londrina, formado pelos músicos Mateus Gonsales e Marcello Casagrande. 
Produção
Patricia Zanin
Colaboração de Leiliani Peschiera

Contato pelo e-mail
patriciauelfm@gmail.com

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Braguinha

Professor, cantor, compositor e ativista do movimento negro de Londrina, Joaquim Braga, o Braguinha, recorda uma apresentação que fez ao vivo na UEL FM com o professor aposentado do Departamento de Ciências Sociais da UEL, Nelson Tomazi.
“Foi inesquecível. Um show pra celebrar o centenário de nascimento de Noel Rosa”, lembra ele.
Braguinha conta também que era servidor da UEL e acompanhou todo o processo de gestação que resultou na rádio da Universidade Estadual de Londrina.”Desde então, nunca cortamos o cordão umbilical”.
A foto de Braguinha é de uma apresentação dele na 30a Mostra Afro-Brasileira Palmares, feita por José RoberStones Pieretti.


Gisele de Almeida

Cantora e artista plástica, Gisele de Almeida dá um depoimento sobre o show que ela organizou no Bar Valentino junto com Indayana, Regional Maria Boa, Tonho Costa, Cluster Sisters e Mama Quilla, em 2016. Quando a rádio ficou três meses fora do ar, depois que um raio queimou equipamentos essenciais e silenciou a emissora.
O show foi no dia 31 de julho daquele ano e reuniu 40 músicos, cantoras e intérpretes que não cobraram cachê. Toda a arrecadação para a UEL FM. “Foi uma noite muito bacana, estávamos muito felizes de nos encontrar e foi bonito observar o clima de ajuda que fez muito bem pra todos nós”.
A noite teve 492 pagantes e os R$ 4.920,00 arrecadados destinados à rádio. O Bar Valentino cedeu o espaço e o som para a noite da UEL FM.


Luciano Pascoal

O jornalista Luciano Pascoal foi estagiário da UEL FM no ano da criação da rádio, 1990. Não temos um cálculo preciso, mas pelo menos 150 estudantes de jornalismo da UEL passaram pela emissora nesses 30 anos. Uma média de cinco por ano.
“Faço parte da primeira turma da rádio. Uma das tantas histórias tem a ver com o primeiro festival sertanejo de Londrina, em 1990, organizado por Cleber Toffoli. Tive a honra de passar um dia com a lendária dupla Pena Branca e Xavantinho. Era 16 de dezembro e ia começar a final do campeonato brasileiro entre Corinthians e São Paulo. Descobri que o Pena Branca também era corintiano. Conseguimos uma garrafa de cachaça e assistimos juntos à conquista do nosso primeiro título brasileiro no quarto de hotel. Uma experiência inesquecível para um garoto de 20 anos”.


Samantha Abreu

Samantha Abreu é escritora e técnica de atividades literárias do Sesc Cadeião. Voltou ao ano de 2006 pra lembrar de uma história vivida com a UEL FM.
Ela foi assistir a uma aula-espetáculo de Ariano Suassuna no Ouro Verde, mas o teatro estava lotado. Ficou do lado de fora, na escadaria, e ouviu a fala todo do Suassuna por um radinho. A emissora da Universidade Estadual transmitiu ao vivo.
Samantha também rememorou uma entrevista que ela concedeu à UEL FM quando do lançamento de seu novo livro.


Osias Awparadjú Guarani Ramos Sampaio

“A UEL FM foi muito importante na minha formação, principalmente para aperfeiçoar técnica de entrevista e redação. Fiz atividades na rádio em 2005 e cobri matérias sobre a barragem Mauá, no Rio Tibagi. Como a barragem afetava comunidades indígenas, depois das atividades na rádio continuei participando das discussões com o Ministério Público”.
Quem conta é o jornalista Osias Awparadjú Guarani Ramos Sampaio. Ele é da terra indígena Laranjinha, em Santa Amélia, a 129 quilômetros de Londrina.
Osias ingressou na universidade por meio do vestibular dos povos indígenas do Paraná. Fez seu trabalho de conclusão de curso em 2010, discutindo jornalismo indígena e jornalismo indigenista. Tirou nota máxima.


Paulo Lima

“Sou do tempo em que rádio, ainda de válvula, era colocado na sala em lugar de destaque. Quase um altar. Atualmente tenho um celular exclusivo só pra ouvir rádio e a UEL FM é minha companhia de todas as horas. Inclusive na hora de dormir, quando coloco um fone de ouvido pra relaxar com as músicas da madrugada”.
Palavras de um ouvinte super assíduo da rádio, o bancário aposentado Paulo Lima.
Ele disse ter se sentido “órfão” quando a emissora ficou três meses fora do ar, em 2016, depois que um raio queimou equipamentos essenciais para a transmissão. A história também foi lembrada pela cantora e artista plástica Gisele de Almeida.
No Facebook da UEL FM, Paulo Lima acrescentou que já ouvia a emissora antes da filha nascer. A rádio é de junho de 1990 e a filha do Paulo de agosto do mesmo ano.

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