Na série de reportagens com estudantes da UEL sobre as práticas presenciais hoje o depoimento de Eliza Scruk Sanches, 23 anos, do quarto ano de Enfermagem. Ela está fazendo internato no Pronto Socorro do HU, atendendo casos de suspeita de Covid-19. “O internato, no último ano, é o momento mais esperado no curso”. Eliza conta sobre o uso de roupa especial no PS. “Com toda a paramentação, eu me sinto mais segura dentro do hospital do que, por exemplo, na rua, onde dependo somente dos meus próprios cuidados”, comenta. Ela relata experiências com familiares de pacientes mortos em decorrência do novo coronavírus. “Muito triste a família ver a pessoa pela última vez. O reconhecimento é feito por meio de uma porta espelhada e a gente está presente nesse momento. Tudo muito dolorido”. Na roda de conversa com estudantes de enfermagem, gravada quinta-feira passada no HU, a Eliza é a de óculos, ao lado de Bruna Bonnete, Rafael Alexandre Biz e Isadora Monteiro. Que também vamos ouvir aqui no UEL FM Notícia nos próximos dias. Foto de Andréia Bendine Gastaldi, vice-coordenadora do colegiado de Enfermagem.
A Andréia (foto) também é nossa entrevistada hoje e conta que mais de 60% do currículo do curso é com atividades práticas. “Não formamos os alunos para cuidar das pessoas de forma remota. A gente precisa do contato, do colocar a mão, do treinamento da prática”, esclarece. O colegiado precisou fazer adequações, especialmente com grupos mais reduzidos nos estágios e módulos.
Tem ainda reportagem sobre o projeto “A umbanda na terra do café”, que seria lançado hoje, no Museu Histórico. Mas será feito em outra data porque uma das convidadas, Kattelyn Monte, do segundo ano de Medicina da UEL, testou positivo. Ela passa bem e está com sintomas leves. Entrevistamos a Mãe Josi de Yemanjá; a coordenadora do projeto, Chris Vianna; e o professor da UEL Fábio Lanza, do Laboratório de Estudos sobre Religiões e Religiosidades, parceiro do projeto.
