O não óbvio.

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Vencido o mar de futilidades e mentiras, há uma praia que abriga a VERDADE.


O NÃO ÓBVIO.

Então já vou dizendo: estar atualizado me parece ser uma necessidade importante. Por isso vou buscando informações e notícias em várias fontes. Pode-se pensar que tudo está disponível e muito fácil de ser acessado. Mas esta não é a verdade.

É necessário separar as mentiras, as tais fake news. Igualmente as meia verdades e os sofismas. Também é preciso desconsiderar os tais especialistas e suas falas equivocadas.

Na sequência, devemos eliminar todas as futilidades travestidas de notícias. Sabe, aquilo que todos estão comentando, mas que não tem a menor importância. Pura fumaça. Ou então, no máximo, serve como curiosidade.

Então sim, restam as notícias. Aquelas que têm origem e são fatos verídicos. Mas estas também são repetidas à exaustão em todos os canais, nas mídias, em cada jornal. Portanto, são sempre as mesmas. E isso já me leva a desconfiar de que algo não vai bem.

Por fim, não tenho segurança de que qualquer notícia seja mesmo verdadeira.

Ou então, que seja desprovida de interesses. Tudo mascarado nesse pasteurizado que as agências de notícias nos oferecem.

Imagem de caricatura de rosto com cabelos de fogo.

E nem adianta mudar o canal, trocar de plataforma, mudar de servidor. Pois é a mesma coisa. A mesma notícia, o mesmo comentário. Isso de repetir é uma forma de conferir veracidade. Afinal, uma mentira contada muitas vezes, vira “verdade”, ainda que entre aspas.

Vivemos uma abundância de dados, informações e notícias. Logo, é imperativo que consigamos verificar a verdade e a utilidade da informação.

Ah, caro amigo, qual o segredo? Por detrás de toda essa montanha de mesmices, se bem cavoucado, conseguiremos constatações valiosas. Poderemos enxergar o oculto. Detectar o que as pessoas não estão percebendo. Aquilo que não é o óbvio.

Pode ter certeza, está tudo lá, mas camuflado nas entrelinhas; no intervalo das frases; envolto pelos espaços em branco entre as palavras; alapado entre cada letra.

É necessário desfocar um pouco nossos sentidos e mirar além daquilo que nos apresentam. Precisamos buscar o não-óbvio.

Existe uma montanha de dados que nos distraem. Informações que nos desconcentram. Mas vencido esse mar de futilidades e mentiras, há também uma praia que abriga a VERDADE.


Áudio: trabalhos técnicos de Ricardo Lima, Rádio UEL.

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