Tem ideia que só pode mesmo caber na minúscula cabeça de um inseto.
IDEIAS DE INSETO.
Eu conheço várias pessoas que têm animais de estimação. Mas tem cada pet, que é de duvidar. Tipo aranha, coruja, bichinho espinhento; até taturana já vi. Cobra.
Logo, não venham fazer carinha de espanto pro meu bicho de estimação. Aliás tenho dúvida se não sou eu o humano de estimação dele. Afinal o escolhido fui eu. Então o tal veio se aconchegando, afofando meu couro e se acomodou o mais pertinho dos meus miolos que conseguiu. Bem atrás da orelha. Dali fica assuntando o mundo e chiando ideias na minha cabeça.
Pronto, agora tenho uma pulga de estimação. Ou ela me tem, algo assim.
Pois bem, a questão é que ela colocou uma caraminhola na minha cachola.
Pois do ponto de vista da pulga, quando numa cidade, numa comunidade, estamos tendo um vazio de violências, ela afirma que então temos problema.
Difícil de entender as pulga, não é? Se estamos na paz é que estamos com problema. Pois não é essa a tese do tal inseto?
Afirma que nunca é ação eficaz das forças de segurança. Muito menos eficiência de políticas públicas. Defende que deva ser mesmo é acordo de autoridades com a bandidagem. Esta segue tranquila na trilha do crime que lhe rende dividendos, mas garante não deixar provocar tumultos, a corja que vai varejando ao seu redor. Menos ainda assustar a população com notícias de primeira página.
Logo, temos uma população tranquila, autoridades sem precisar trabalhar e chefias do crime engordando recursos.
Então creditei essa ideia à minúscula cabeça desses insetos. Bicho parasita, mesmo.
Porém no adepois, fui dando crédito. Afinal não é assim que funciona o comércio de drogas? Ou os desmanches de carros. Não é esse o proceder das milícias? Essas que ainda não se espalharam pelo País. Mas se tudo o que é bandalheira disseminou-se, logo vamos ter notícias.
Ouvinte, agora fiquei mesmo foi com a pulga atrás da orelha.
Áudio: Trabalhos técnicos de Ricardo Lima, Rádio UEL.