Oculto está o insusitado.

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Sou repleto de uma insustentável saudade daquilo que não conheço.


OCULTO ESTÁ O INUSITADO.

Sabe aquela pessoa que está sempre buscando algo novo? Pois então, tá aqui um deles.

Gosto de desafios.

Pelo menos esta sempre foi a desculpa que ofereci. Porém nem acho que seja isso mesmo. Antes, creio que eu tenha uma saudade daquilo que ainda não conheço.

Sou repleto de uma insustentável saudade daquilo que não conheço.

A ideia é ir ao encontro do inesperado. Nem é encontrar: talvez seja mais um trombar com aquilo que eu nem imaginava existir. Abraçar uma situação inusitada, essas surpresas.

O inesperado pode estar oculto em alguém, ou em um lugar, ou mesmo em uma nova forma de fazer algo. Isso me atrai.

Piasagem noturna de casa ao fundo do lago iluminado.

Por outro lado vejo uma porção de pessoas que têm medo daquilo que não conhecem. Por exemplo, são os que sempre apresentam objeção a uma ideia nova, a uma outra forma de fazer. São pessoas que têm uma prevenção com alguém que não conhecem ou que estão conhecendo agora. Sabe, aqueles que se dizem precavidas ou conservadoras. Seguras, até.

Prefiro atirar-me no escuro. Acho mesmo que até seja mais seguro. Seria até uma questão de proteção, pois o conhecido é algo que pode ser tirado de mim. Por outro lado, aquilo que desconheço, ninguém me tira. No máximo podem me oferecer para que eu conheça.

O desconhecido está repleto de possibilidades ante meus olhos.

E então, que tal você considerar isso? Pense na ideia de se atirar um tantinho nesse abismo do desconhecido. Veja bem, é possível que você tenha uma deliciosa surpresa.


Áudio: Trabalhos técnicos de Ricardo Lima – RÁDIO UEL.

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