A morte no currículo: estagiário de enfermagem comenta vivência sobre a finitude da vida

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Na série com alunos da UEL que relatam sua experiência nas práticas presenciais hoje vamos conhecer a história do Rafael Alexandre Biz (foto), 19 anos, do segundo ano de enfermagem. Há duas semanas, ele se deparou com a morte durante o estágio – foi a primeira vez que testemunhou uma pessoa partir. Sentimento bem incômodo pra quem espera a recuperação e a alta do doente. Ele segurou a mão do paciente antes da partida e pôde fazer um acolhimento. Ao elaborar o que aconteceu, reflete sobre a dor, mas também sobre a naturalidade com que devemos encarar essa situação.

Tem também uma entrevista com a professora Andréia Gastaldi, vice-coordenadora do curso de enfermagem. Segundo ela, os estudantes da área da saúde têm uma espécie de arrogância da cura, do salvar. Deparar-se com os limites: esse é um dos enfrentamentos necessários, avalia Andréia. Além de oferecer o melhor quando não há mais possibilidade terapêutica de cura. Ela comenta sobre cuidados paliativos e também como a morte está presente no currículo do curso.

Saiba ainda que levantamento divulgado pelo Núcleo de Epidemiologia do HU mostra que entre os pacientes mais graves internados na UTI Covid-19, 90% não estão totalmente vacinados contra a doença. E estão abertas 205 vagas de estágio na UEL.

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